domingo, 9 de janeiro de 2011

TEORIA DE SISTEMA

Hugo Siqueira

Ha várias maneiras de ver a mesma realidade: "Os conceitos físicos são criações livres da mente humana, não sendo, por mais que possa parece, singularmente determinados pelo mundo exterior" (A. Einstein).

A análise de rede é uma das aplicações da 'Teoria de Sistema' mais utilizadas para cálculo do "Sistema Interligado" na década de 50/60. O 1º programa de fluxo de potência (load Flow)— apresentado em 1971 — foi utilizado com êxito para cálculo das grandezas de rede do Sistema Sudeste ("Alguns Aspectos do estudo de Fluxo de Potência). Desde então, inúmeras aplicações da 'Teoria de redes' vêm sendo utilizada sob esta nova visão do sistema elétrico como verdadeiro "Sistema Eletrico Integrado".

Neste tempos de comunicação global, qualquer texto maior do que o contido em uma página, no formato A4, corre o sério risco de não ser lido, exceto por especialistas. Daí, a apresentação do conteúdo das páginas no tamanho máximo de de 1/2 página, ou cerca de 2 períodos, ou cerca de 3 mil caracteres.

Nem tem a pretensão e dar a última palavra sobre a forma de conduzir o planejamento energético brasileiro, que talvez nem exista. Mas, de apresentar uma forma quase "holística" de visão da produção de energia, alimentos, insumos básicos e bens industriais, num contexto do sistema global, com todas as grandesas, ditas "variáveis de sistema" inter-relacionadas.

Mas, o quê, exatamente quer dizer 'Sistema Integrado do Sudeste'? O quê vem a ser "aumento de sinergia"? Um exemplo esclarece o conceito:
Quando o reservatório de Furnas foi construído, a usina de Peixoto já existia ha dez anos com a modesta capacidade instalada de 80 Mw.
Mascarenhas de Moraes, anteriormente denominada Peixoto, data de 1947, dez anos antes da fundação de FURNAS, quando a Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) via ameaçada de esgotamento a sua capacidade de geração. Estudos realizados numa bacia de drenagem, com 59.600 km², indicaram os benefícios da construção da barragem, permitindo, assim, a regularização das descargas do rio Grande.

Em 1950, a CPFL conseguiu a concessão para construir uma usina hidrelétrica num local situado próximo à cidade de Ibiraci. Sete anos depois, duas unidades, de 40 MW cada, entravam em operação. Esta foi a primeira usina de grande porte construída no rio Grande.
Localizada entre as usinas de Furnas (a montante) e de Luiz Carlos Barreto de Carvalho (a jusante), a Usina de Mascarenhas de Moraes está entre dois grandes complexos energéticos. Posteriormente, a regularização das vazões do rio Grande, realizada, sobretudo, pela Usina de Furnas, permitiu que mais unidades fossem instaladas e, em 1968, a então Usina de Peixoto alcançou sua capacidade final de 476 MW, com dez unidades geradoras.
Em dezembro do mesmo ano, Peixoto recebeu nova denominação: Usina Marechal Mascarenhas de Moraes. Somente em 1º de agosto de 1973, por determinação da Eletrobrás, a usina passou a ser operada por FURNAS.
Observe o efeito sinérgico da construção do reservatório de Furnas sobre a usina de Peixoto: permitiu que novos geradores fossem acrescentados em Peixoto
aumentando sua capacidade instalada para 476 Mw. A capacidade de produção de energia ao longo do ano tambem foi aumentada, digamos: de 40 MwXano, para 238 MwXano, na hipótese de um fator de capaqcidade de 0.5.

Um comentário:

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Uma exposição didática do significado de "visão geral de sistema".

Cada página acima tem o tamanho físico de uma página real e poderá ser consultada em qualquer órdem para ver como as "variáveis de sistema" estão interrelacionadas.

Para se ter uma visão de conjunto do artigo todo no arquivo do blog as postagens (mais extensas) aparecem na órdem em que foram postadas.























































































































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Escritor bissexto e plagiador de poetas. Calculista e decifrador.

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