domingo, 22 de setembro de 2013


ESPIONAGEM: a grande novidade Usada desde os tempos de “amarrar cachorro com linguiça”. Folha há 30 anos, Zé Simão: –Bill Clinton autoriza espionagem em FAX. Folha há 60 anos: –Getúlio cria o “monopólio do petróleo”. –Petrobras é aprovada por projeto de Gabriel Passos da UDN e refinaria recebe seu nome. –Maçonaria anda a investigar maçonaria (Portugal). –Marechal Rondon investiga espionagem nos telégrafos do Acre. Como se vê, é o velho complexo de “vira-lata”, pois temos convênio de vigilância da Amazônia com os EUA; usamos satélite de comunicações alugado dos EUA; convênio ortográfico com Portugal e colônias; convênio de exploração da antártica,.... Eles nos vigiam há mais de século, mesmo sem querer explicitamente. Isto é coisa corriqueira. Não merece tantas exibições no GOOGLE (3 milhões em 0.25”). Se não quer ser “expiado”, faça como as celebridades: Não use celular, não tenha EMAIL e não entre no FACEBOOK. Use tambores e fumaças como OS índios. PRÉ-SAL e ESPIOANAGEM Ameaçadas de espionagem as grandes petrolíferas recuaram. Essa a versão oficial que serve como pretexto para um possível adiamento do leilão. Se comparecessem poderiam ser questionadas por conhecimento privilegiado. Como já era previsto só deram estatais e chinesas – como sócias não operadoras – para garantir fornecimento de petróleo no futuro distante. No curto prazo as grandes petrolíferas estão mais interessadas no gás que é mais promissor, especialmente o “shale gás” nos EUA, cuja exploração está mais avançada. Também há maior interesse no Pré-sal do México – mais próximo – com a Pemex em vias de ser privatizada. Ainda é possível à Petrobras importar gasolina e etanol por preço baixo, mas, mais dia menos dia, os estímulos à economia americana cessarão e os investimentos retornam ao lugar de origem e porto seguro. As consequências para a Petrobras serão danosas. Há ainda o risco de queda no preço do barril.

REGIME DE PARTILHA AFASTA GRANDES PETROLÍFERAS É uma forma disfarçada de afastar do leilão as grandes empresas. Para não parecer arbitrário, o motivo alegado foi espionagem, um fato corriqueiro nos leilões de concessão. Se comparecessem, poderiam ser questionadas por conhecimento privilegiado e afastadas arbitrariamente – como aconteceu na mega capitalização – da mesma forma que os bolivarianos fazem com a Petrobras. As estatais e chinesas entram pagando ¼ do que a Petrobras pagou pelo contrato de “cessão onerosa” (US$43bilhões) do campo Lula, muito menos promissor. Com isso, garantem o fornecimento de barris de petróleo futuro ao preço de mercado. Constitui apenas um empréstimo com pagamento futuro em espécie.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013


DESONERAÇÃO SOBRE CARVÃO MINERAL “A ausência dos empreendimentos a carvão causa surpresa, principalmente, porque no início da semana o Governo desonerou o carvão mineral da incidência de PIS/Cofins”. (Adriano Pires). Observe que a desoneração ocorreu apenas no produto e não na tarifa. O governo do Rio Grande sul – que tem grande interesse no aproveitamento do carvão mineral em térmicas – poderia baixar o ICMS (25%), o 2º mais caro depois de Minas gerais (30%) e assim, teria tido sucesso, o que contribuiria para a geração distribuída. Este seria o primeiro passo e incentivo para a redução do ICMS sobre a tarifa de outros estados, o que contribuiria para uma redução substancial da tarifa. Os estados consumidores de energia seriam os primeiros interessados na redução do ICMS na tarifa, tal como atualmente já o fazem em outros setores para atrair investimentos. A geração distribuída seria a maneira pela qual os estados produtores teriam de reter nos seus estados o consumo da energia por eles produzida em fábricas locais. Esta é tendência atual seguida pela maioria dos países. “Os recentes apagões evidenciam que é preciso uma política mais descentralizada para a geração, a transmissão e a distribuição, assumindo que o país possui dimensões continentais e a atual centralização está ficando cara e de difícil fiscalização” (Adriano Pires). A redução de encargos – hoje quase desnecessários – seria uma forma disfarçada de redução de ICMS, pois implica em redução automática do ICMS e PIS/COFINS por serem impostos sobre impostos. Mudança na forma de cobrança é outra forma de redução. O custo da energia – hoje declarada explicitamente na conta de luz – evidencia o a alta incidência desses impostos: quase tanto quanto o valor da energia.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

CARVÃO MINERAL EM TÉRMICAS


DESONERAÇÃO SOBRE CARVÃO MINERAL “A ausência do sucesso dos empreendimentos a carvão causa surpresa, principalmente, porque no início da semana o Governo desonerou o carvão mineral da incidência de PIS/Cofins”. (Adriano Pires). Observe que a desoneração ocorreu apenas no produto e não na tarifa. O governo do Rio Grande sul – que tem grande interesse no aproveitamento do carvão mineral em térmicas – poderia baixar o ICMS (25%), o 2º mais caro depois de Minas gerais (30%) e assim, teria tido sucesso, o que contribuiria para a geração distribuída. Os estados consumidores de energia seriam os primeiros interessados na redução do ICMS na tarifa, tal como atualmente já o fazem em outros setores para atrair investimentos. A geração distribuída seria a maneira pela qual os estados produtores teriam de reter nos seus estados o consumo da energia por eles produzida já que a cobrança ocorre no destino e não na produção. Esta é tendência atual seguida pela maioria dos países. “Os recentes apagões evidenciam que é preciso uma política mais descentralizada para a geração, a transmissão e a distribuição, assumindo que o país possui dimensões continentais e a atual centralização está ficando cara e de difícil fiscalização” (Adriano Pires).

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

PETRÓLEO REINVENTADO


REINVENÇÃO DO PETROLEO PELO USO DO SHALE GAS A maior vantagem proporcionada pela revolução do shale gas decorre do fato de serem explorados por proprietários privados dos recursos e os exploram com meios próprios contando incentivos dos próprios estados produtores, ao contrário daqueles em que a propriedade é da união, garantida por dispositivos constitucionais que remontam ao código de águas, de 1934. Os EUA repetem a experiência dos estados produtores dos EUA que inventaram o petróleo do Texas e Pensilvânia. –Porque o shale gas nos EUA dá certo e o pré-sal não deslancha? Eis algumas razões: – É estabelecida em bases locais – devido aos baixos custos do transporte em relação ao do petróleo e gás por oleodutos. – Ocorre em zonas despovoadas e aproveita a extensa rede de gasodutos subutilizada dos antigos campos, o que favorece a geração distribuidada através termoelétricas combinadas a gas muito mais econômicas do que as antigas térmicas a vapor movida a carvão e óleo. – Antigos campos ainda bastante produtivos foram deixados à margem em razão da abundância de novos mais produtivos e dos baixos preços do barril daí decorrentes. Inicialmente o gás excedente era reinjetado para aumentar a produção, ou, simplesmente queimado. De modo que existe uma enorme quantidade de gas e petróleo encarcerado nos poços maduros que pode ser reaproveitado pela injeção de água no processo de fracionamento. –A aplicação da nova tecnologia de fracionamento não se restringe à exploração de gás de xisto. Pode ser usada também para obtenção de petróleo em poços maduros ou em jazidas até agora consideradas subcomerciais, com uma vantagem: a de que a rede de infraestrutura subterrânea pode ser fortemente reduzida. – A ocorrência contempla indistintamente países grandes e pequenos, ricos ou pobres, que podem recorrer à P&D desenvolvida nos países ricos em regime de cooperação espontânea. Assim, podem escapar da ditadura do cartel dos grandes produtores de petróleo. – os EUA repetem a experiência dos estados fundadores dos EUA que inventaram o petróleo do Texas e Pensilvânia. – Enquanto o governo brasiileiro desonera o carvão mineral para uso em térmicas a vapor de baixo rendimento, nos EUA elas são substituidas por termoelétricas a gas mais econômicas na produção de calor e eletricidade. Com isso libera extensa rede de estradas de ferro utilizada no transporte de carvão, assim como reduz o uso do próprio carvão em térmicas e siderúrgicas.

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Uma exposição didática do significado de "visão geral de sistema".

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